Diagnóstico de sinais elétricos: o que o mecânico precisa saber sobre os novos motores da Stellantis

A eletrônica embarcada está cada vez mais presente no dia a dia das oficinas, e entender como interpretar sinais elétricos já não é um diferencial é uma necessidade. Com a evolução dos sistemas de injeção e gerenciamento eletrônico, principalmente nos motores da Stellantis, dominar esse tipo de diagnóstico é fundamental para evitar trocas desnecessárias de componentes e resolver falhas com agilidade.

Por que entender sinais elétricos é essencial?

Os sinais elétricos são a “linguagem” dos módulos de controle. É por meio deles que a central (ECU) interpreta o que está acontecendo no motor e decide como ajustar injeção, ignição, tempo de válvulas, entre outros parâmetros. Qualquer ruído, distorção ou ausência desses sinais pode gerar falhas como:

  • Dificuldade de partida
  • Perda de potência
  • Aumento no consumo de combustível
  • Luz de injeção acesa sem código de falha preciso

Por isso, saber medir, interpretar e comparar sinais se tornou parte obrigatória da rotina de diagnóstico.

Sinais que merecem atenção nos motores Stellantis

A gama de motores da Stellantis como a família Firefly, E.torQ e Multijet utiliza estratégias de controle eletrônicas modernas e sensíveis. Alguns sinais são particularmente importantes no processo de diagnóstico:

1. Sensor de rotação e fase

Esses dois sensores trabalham juntos para informar à ECU a posição exata do virabrequim e do comando de válvulas.

  • Um sinal fora de sincronismo pode indicar desgaste de correia dentada, montagem incorreta ou defeito no sensor.
  • O osciloscópio é a ferramenta ideal para analisar a relação entre os dois sinais e confirmar o sincronismo sem desmontar o motor.

2. Sinal dos bicos injetores

Nos motores Firefly e E.torQ, por exemplo, os pulsos de comando dos injetores podem variar conforme a carga e a temperatura do motor.

  • Um pulso irregular pode apontar problemas na alimentação elétrica, na resistência do injetor ou no estágio de acionamento da ECU.

3. Bobinas de ignição

Motores Stellantis utilizam bobinas individuais ou conjuntos integrados.

  • Osciloscópios permitem observar o tempo de saturação e a tensão de centelha, ajudando a identificar falhas de ignição causadas por bobina fraca, vela desgastada ou aterramento deficiente.

4. Sinal do sensor MAP e temperatura do ar

Esses sensores são fundamentais para o cálculo da massa de ar admitida.

  • Leituras inconsistentes podem gerar mistura rica ou pobre, afetando diretamente o desempenho.
  • Um diagnóstico preciso evita trocas desnecessárias de sensores que muitas vezes estão em perfeito estado.

Ferramentas indispensáveis para esse tipo de diagnóstico

Para realizar medições precisas, o mecânico precisa contar com ferramentas adequadas. Um multímetro é útil, mas limitado. Para uma análise completa dos sinais elétricos, o ideal é utilizar um osciloscópio automotivo de preferência portátil e com interface para tablet ou celular, como o NEW TECNOSCÓPIO 4.

Com ele, é possível:

  • Visualizar formas de onda em tempo real
  • Comparar sinais de sensores e atuadores
  • Detectar falhas intermitentes que não aparecem no scanner
  • Diagnosticar problemas sem desmontar componentes

Dica de ouro: sempre compare com o sinal de referência

Uma boa prática é manter um banco de formas de onda de referência ou acessar bibliotecas online com sinais de motores Stellantis. Isso permite comparar diretamente o sinal captado com o esperado, reduzindo o tempo de diagnóstico e aumentando a precisão do reparo.

Conclusão

Os motores da Stellantis trazem tecnologia embarcada avançada e exigem que o reparador esteja preparado para interpretar sinais elétricos com precisão. Com conhecimento técnico e as ferramentas certas, o diagnóstico deixa de ser um processo de tentativa e erro e se transforma em uma análise eficiente e profissional que gera confiança, fideliza clientes e aumenta a lucratividade da oficina.

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